terça-feira, 31 de janeiro de 2012


RESPONDA-ME QUEM PUDER


Hoje, venho com esta postagem perguntar para quem se habilita a me responder.

Como é de conhecimento de muitos fiquei 05 anos fora de Capitão Enéas, bem mais isso não vem ao caso. A minha enorme curiosidade é sobre a Escola Técnica Agroecológica de Capitão Enéas.


Nunca ouvir falar nada sobre este assunto, embora tenha pesquisado não encontrei nem um eneapolitano que me explicasse as modificações daquele prédio, diga de passagem histórico, onde funcionava o “Matadouro”. Por que está totalmente descaracterizado? Por que há uma placa, próximo os SESP, indicando que ali é uma Escola Técnica?


Como não me dei por satisfeita, perguntei a várias pessoas da comunidade, se conhecia alguém que teria se formado ou especializado em tal instituição de ensino. Pra minha supressa não encontrei nem um ex-aluno da referida Escola Técnica Agroecológica de Capitão Enéas. Atrevo-me a mudar o nome da instituição já que nem um Eneapolitano manifestou conhecimento sobre o assunto, nomearei assim: “Escola Técnica Agroecológica de Reinaldo Teixeira”, pois este foi o idealizador de tal feito, já que nem um Técnico ali se formou.

Em alguns poucos relatos me disseram que houve um grande evento para lançamento da Instituição. Inauguração? Lançamento da Pedra Fundamental? Não tenho respostas.

Podemos perceber na placa abaixo: Unidade Produtiva IV, Doces, Polpas e sucos. Interessei-me, e a primeira pergunta que me veio foi: Onde estão as Unidades Produtivas I, II e III?  Quem produzia os alimentos? A matéria prima vinha de onde? E o produto final, tinha ou tem qual destino? Teve equipamentos de produção? Quais? E se teve onde estão? Isto porque, pra quem possa interessar, lá está tudo abandonado. O mato tomou conta de tudo, não vi ninguém estudando ou trabalhando por lá!


Qual era a finalidade da Instituição? Formar técnicos? Com qual recurso a instituição seria mantida? Ou era apenas uma brincadeira? Ou quem sabe um marketing político? Uma promessa eleitoreira? Para quem era o “Caô”? Para os Eneapolitanos ou para o Governo? Ou ainda, quem sabe, para as cidades vizinhas? O objetivo era apenas dizer que a Administração “Cidade Viva” tinha compromissos ecológicos e educacionais? Quem se Habilita a responder-me?


domingo, 29 de janeiro de 2012


Os políticos com "ficha suja" vão sentir no bolso o preço de fraudar uma eleição

"Isso fará com que os partidos políticos escolham melhor os seus candidatos”.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou uma parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU) para que todos aqueles que foram eleitos utilizando práticas ilícitas, como compra de votos, tenham que pagar pela realização de nova votação.

Desde dezembro de 2008, foram realizadas 176 eleições suplementares por causa de políticos que cometerem ilegalidades para vencer as disputas. O TSE já gastou mais de R$ 4 milhões para refazer eleições. Até março próximo serão refeitas votações em mais quatro municípios.

O custo médio de se refazer uma eleição é de R$ 40 mil. Para o TSE e a AGU, cobrar do político "ficha suja" tem efeito pedagógico.

"O nosso objetivo é o de prestigiar ao máximo a vontade popular", afirmou o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski. Essa vontade é fraudada quando um político oferece benefícios ao eleitor em troca de seu voto, como uma camiseta, um terreno ou uma promessa de reforma de sua casa.

Segundo Lewandowski, a realização de eleição suplementar envolve dispêndio de dinheiro público. Há a convocação de mesários, o transporte de urnas, a necessidade de garantir a segurança de todo o processo. "É como se fosse uma eleição geral com todos os seus custos", exemplificou.

Para o advogado-geral da União, ministro Luís Inácio de Lucena Adams, o sistema atual de votação funciona muito bem, mas pode ser aperfeiçoado com a cobrança sobre o político que fraudar o processo eleitoral.

"A penalização econômica é fundamental nos casos em que a Justiça identificar a existência de abuso ou de corrupção, identificado o materialmente responsável", afirmou.

O convênio que foi assinado ontem por Adams e Lewandowksi terá cinco anos de validade. Esse será o prazo em que os políticos cassados serão acionados pela AGU para pagar pelas eleições. "Isso fará com que os partidos políticos escolham melhor os seus candidatos", apostou Lewandowski.

O primeiro teste dessa parceria será nas eleições municipais deste ano. Mas a AGU também vai entrar com ações com relação a votações anteriores. Até o fim de fevereiro, advogados da União vão pedir o ressarcimento a todos os prefeitos que foram cassados desde 2004.

Para cumprir essa meta, eles já estão analisando 211 casos de políticos cassados pelo TSE. Após esse prazo, a AGU vai atrás de políticos que fraudaram eleições antes de 2004.


Fonte: albertobouchardet.blogspot.com

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


Permitam-me degustar o momento...

Faltam um dia para o blog “capitao-eneas.blogspot.com” completar seu 1º aniversário!

Aos poucos, o blog foi ganhando visibilidade e conquistando adeptos. Os leitores, moradores do município, passaram a apoiar com seus acessos, posteriormente, passaram também a colaborar, enviando fotos e vídeos para serem postados.

Também não faltaram pessoas que me perguntassem onde eu desejava chegar com essa atitude. Sugestões para seguir a carreira política também foram muitas. Entretanto, mesmo não fechando portas a nenhuma alternativa, sempre deixei claro, que o objetivo era ajudar a cidade em que moro. Estou apenas tentando exercer minha cidadania, utilizando-me de uma das ferramentas mais poderosas: a internet.

Parâmetros foram criados em minha passagem por Ipatinga, uma cidade bem nova e altamente desenvolvida. Daí vários comentários de anônimos no blog dizendo assim: Volta pra Ipatinga! Como? Se quando estava lá estudando, e diga-se de passagem bem empregada, o meu maior sonho era voltar para minha terra e colocar em prática a teoria do curso superior? Não pensei duas vezes, a colação de grau foi dia 28/11/2011 em 29/11/2011, apenas um dia após a formatura, eu já estava em Capitão Enéas. Apenas enviei uma carta de demissão e nunca mais voltei a Ipatinga, lá foi apenas o meu estágio.

Eu recebia a idéia vendida pela mídia comprada, “Capitão Enéas modelo de desenvolvimento”, “Capitão Enéas ganha titulo da Merenda”, “Saúde é a melhor”, “Não tem desempregados em Capitão Enéas”, "Pleno emprego em Capitão Enéas". Estas notícias me faziam vibrar de alegria, mas quando retornei percebi que não passava de mero marketing Político, como o “Choque de gestão do Aécio”.

Então, foi ai que surgiu a idéia do Blog, tendo propósito de documentar problemas da cidade, e informar à administração pública para que medidas fossem tomadas.

No meio do caminho também vieram às críticas, o que era natural, mas junto com elas, vieram a audiência. O Facebook também sempre foi uma ferramenta útil, que alavancou a divulgação entre os moradores da cidade e todos os meus amigos.

Por força da visibilidade alcançada, conheci pessoas engajadas com a causa de Capitão Enéas, e passei a apoiá-los e a ser apoiada por eles. Sempre respeitados os limites, as semelhanças e diferenças.

Divido o mérito com os colaboradores, com os amigos e com os moradores de Capitão Enéas que engajaram-se conosco nessa causa. Mas peço licença para saborear esse momento, e orgulhar-me um pouquinho por ver um trabalho honesto e reconhecido, e permito-me reforçar a missão do blog: O objetivo é ajudar a cidade de Capitão Enéas, denunciando os problemas a fim de que sejam resolvidos. Os protestos são o meio, e não o fim.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


Nos informativos da administração “Viva Capitão Enéas” pouco se fala da Zona Rural. Mas como estão os nossos povoados? Quais os anseios desses Eneapolitanos?
Santana da Serra

Moradores do Povoado de Santana da Serra reclamam da situação das ruas, o estado da Rua Santo Antônio, é caótico! Uma enorme cratera se formou, impedindo o acesso de veículos. Blocos que seria para o meio-fio estão sendo desperdiçados, espalhados pela rua, vários moradores utilizam para fazer ponte entre sua residência e a rua, como pode ser observados na imagem abaixo:







Nesta mesma rua mora uma cadeirante, uma senhora de idade já avançada, que não tem como sair de casa, afirma moradores do local. Tendo assim, seus direitos de locomoção totalmente comprometidos. Ao perguntar sobre a situação, moradores afirmam: "Não temos esperança que a atual administração tome alguma providência".

As estradas vicinais de Santana da Serra estão sendo aos poucos consertadas pelos moradores, como no caso da estrada do Boqueirão (mostrado aqui anteriormente).  O povoado fica 42 km da sede de Capitão Enéas, e o maior desejo de sua população é poder trafegar com tranqüilidade pelas vias de acesso.




O vereador da comunidade Marcos Ataíde (Marquinho Azedo) diz que já tentou de tudo para resolver a situação, que os seus pedidos não são atendidos por fazer oposição ao Sr. Prefeito Reinaldo Landulfo Teixeira.  O vereador em discursos na tribuna tem cobrado e questionado a administração “Viva Capitão Enéas”, confira parte do discurso do vereador no vídeo abaixo: 


terça-feira, 24 de janeiro de 2012


PROMOÇÃO À SAÚDE
Ação contra obesidade infantil atingirá 4.250 escolas de Minas Gerais e Capitão Enéas receberá R$ 50.250,00 do Programa

Tema foi escolhido para a primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que acontecerá em 305 municípios do estado de 5 a 9 de março

O Ministério da Saúde intensificará ações de promoção à saúde, prevenção e controle da obesidade em 4.250 escolas públicas de Minas Gerais. A iniciativa vai envolver alunos com idade entre 5 a 19 anos, e faz parte da primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que acontecerá em março nos 305 municípios mineiros que fazem parte do Programa Saúde na Escola (PSE).

A medida foi anunciada pela presidenta Dilma Rousseff durante o programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira (23). Neste ano, mais de 50 mil escolas em 2.500 municípios brasileiros se comprometeram a implementar metas e ações de promoção, prevenção, educação e avaliação das condições de saúde das crianças e adolescentes nas escolas.

O tema de trabalho prioritário em 2012 será Prevenção da obesidade na infância e na adolescência. “Queremos, nessa semana, envolver também os pais para debater um problema que já afeta 1/5 da população infantil. Reduzindo a obesidade infantil, nós vamos prevenir outras doenças que podem ocorrer no futuro, como a hipertensão e a diabetes”.

OBESIDADE - Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2008/2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. O índice de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009. No Programa Café com a Presidenta, Dilma Rousseff ressaltou a importância do envolvimento de todos na ação.

SAÚDE NAS ESCOLAS -As ações do Programa Saúde na Escola são desenvolvidas por equipes de Saúde da Família ligadas à Unidade de Saúde Básica (UBS), que se deslocarão até a escola para examinar as crianças e desenvolver práticas educativas de promoção, prevenção e avaliação das condições de saúde. “A manutenção do peso adequado desde a infância é um dos principais fatores para a prevenção de doenças na fase adulta”, explica a coordenadora do Programa Saúde da Família, Raquel Turci. Neste ano também serão programadas visitas da comunidade às Unidades Básicas de Saúde, ação prevista dentro da estratégia Saúde Mais Perto de Você.

INVESTIMENTO - O Ministério da Saúde autorizou em dezembro de 2011 o repasse de R$ 11 milhões referente aos 305 municípios de Minas Gerais que aderiram ao PSE no ano passado. Outros 229 municípios brasileiros aderiram ao programa neste ano e novos recursos serão repassados a partir de fevereiro. Os valores serão liberados em duas etapas: na primeira, o município receberá no início de 2012 os 70% do valor acertado para implementar as ações. Os 30% restantes serão pagos em dezembro de 2012, após prestação de contas das ações em desenvolvimento.

O Programa Saúde na Escola é desenvolvido pelos Ministérios da Saúde e Educação, desde 2007, com o objetivo de prevenir e promover a saúde dos educandos de 5 a 19 anos. A iniciativa foi integrada ao Programa Brasil sem Miséria, lançado pela Presidência da República em 2011.



Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4057/162/acao-contra-obesidade-infantil-atingira-4.250-escolas-de-minas-gerais.html

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


Produtores resolvem consertar estrada vicinal em Capitão Enéas

Quando o poder público não funciona, os particulares são obrigados a dar seus pulos. Foi o que aconteceu na Estrada do Boqueirão.


Produtores rurais, sitiantes e moradores, iniciaram na semana passada um trabalho, que deveria ser feito do poder público: arrumar estradas. Depois de tanto tempo de espera, sem solução, um grupo de moradores do distrito da Comunidade de Boqueirão, em Capitão Enéas, começaram tapar os buracos na estrada vicinal que dão acesso a comunidade.

Homens “arregaçaram as mangas” e pegaram no serviço com um trator e uma carreta. Pelo menos vinte pessoas estão no local fazendo o trabalho de recuperação da estrada vicinal, segundo o vereador Marcos Ataíde (Marquinho Azedo).
Ele informou que a região estava intransitável e que os seus moradores cansaram de esperar as providências do executivo, que há muito tempo vêm cobrando o conserto das estradas, pois a população da Zona Rural já não agüentava mais o descaso com as estradas, único meio de acesso as comunidades rurais de nossa cidade. A região há meses está sem estrada.
As pessoas da localidade estão sendo prejudicadas, já que veículos não conseguem passar pela estrada por causa das péssimas condições. Os caminhões que fazem o transporte da produção da região também não conseguem trafegar e os produtos estão ficando encalhados e os produtores já estão tendo prejuízos.
Um caminhão com 15.000 (quinze mil) litros de leite ficou 05 dias atolado. E os comerciantes de Virgilândia e Serrote estão vindo no Poço do Pedro buscar as mercadorias, pois as transportadoras se recusam a tentar chegar nestas comunidades.
A situação vem sendo cobrada pelo vereador há tempo, mesmo antes do período de chuva, que apenas piorou a situação que já era péssima. É indignante ver estes cidadãos eneapolitanos deixarem seus afazerem para fazer o serviço que é de inteira responsabilidade do executivo.
Mas, como relata um dos voluntários: fazer o quê né? Não podemos mais esperar! 


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


Um protesto por Capitão Enéas

Atenção só assista ao vídeo de estiver preparado para a Verdade!
Click duplo para ampliar

terça-feira, 17 de janeiro de 2012


Capitão Enéas quando resolverá questões ambientais tão antigas?
Parte II
“O que é lixo para você pode ser renda para outro.”
Segundo o SNIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento (2007), o perfil do nosso lixo urbano segue basicamente o padrão descrito abaixo. Lembrando que os resíduos industriais não estão na conta!
55% é resíduo orgânico (que poderiam ser compostados );
25% é papelão e papel;
13% são resíduos como tecidos, fraldas, tnt etc;
3% é de material plástico;
2% é material metálico;
2% é vidro.

Observando o perfil de nosso lixo urbano, verificamos que se houvesse seriedade e vontade política, os danos causados pela intensa produção de “lixo” poderia ser revertidos em fontes de renda para muitas pessoas, desde que fossem obedecidas as Normas regulamentadoras para Prevenção de Riscos Ambientais.

A solução não é só o aterro, mas coleta seletiva, organização de cooperativas para aproveitar o resíduo sólido de forma econômica.”

TAC-MPT 010/2008 Quem se lembra?

Em março de 2007, o Ofício do MPT (Ministério Público do Trabalho) em Montes Claros abriu cerca de 25 procedimentos para investigar lixões do norte de Minas, tendo como base dados de uma pesquisa da OIT denunciando que em diversas cidades da região crianças trabalhavam em lixões. Por solicitação do MPT, auditores do Trabalho fiscalizaram os locais e confirmaram a existência de pessoas trabalhando em condições degradantes, inclusive menores de idade.
Naquela época, a procuradora do Trabalho Virgínia Leite Henrique, do Ofício de Montes Claros, que conduziu a audiência pública, destacou a importância da atuação como modelo para o combate ao trabalho nos lixões do Norte de Minas. "Com a audiência pública tentamos sensibilizar a sociedade e especialmente os gestores municipais acerca da necessidade de se adotarem medidas urgentes para a regularização ambiental e social da situação dos lixões, conscientizando, inclusive, a respeito da visão do lixo como uma nova e importantíssima fonte de geração de renda".
Dez dos doze representantes de Municípios da região concordaram em assinar o termo de ajustamento de conduta (TAC) que estabelecia prazos e condições para a erradicação do trabalho degradante nos lixões. Entre os municípios que assinaram o acordo durante a audiência pública estava nossa querida Capitão Enéas.
 O TAC estabelecia que até meados de fevereiro de 2008 os Municípios erradicassem o trabalho degradante em lixões e fizessem um levantamento social e inclusão das famílias envolvidas  em programas sociais do governo para que estas tivessem outras oportunidades de renda, como por exemplo, a coleta seletiva. Os Municípios deveriam realizar estudos de tratamento dos resíduos sólidos, para diminuir o impacto ambiental causado pelo lixo e estabelecer a coleta seletiva e reciclagem dos materiais com a participação dos catadores.
Se descumprissem o termo, os Municípios ficariam sujeitos a multas de até R$ 5 mil por dia de atraso no cumprimento, por constatação e por pessoa encontrada trabalhando nos lixões. O recolhimento se daria mediante bloqueio judicial de transferências constitucionais destinadas ao Município. Os prefeitos assumiram a responsabilidade pessoal e solidária pelo cumprimento do TAC, que vale inclusive para seus sucessores.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Procuradoria Regional do Trabalho da 3ª Região (Minas Gerais) - Site: www.pgt.mpt.gov.br
E NADA MUDOU...
Passados quase cinco anos desde que foi assinado o TAC supracitado, e o descaso da Administração Viva Capitão Enéas para com a saúde pública continua! Hoje, 17 de janeiro de 2012, após uma visita sem convite é claro, no lixão de Capitão Enéas (Aquele intitulado de aterro controlado pela administração atual), embora tivéssemos que ficar do lado de fora da cerca de arame por motivos óbvios, flagramos algumas irregularidades que poderão ser observadas por todos através das imagens abaixo, observem:



Creio que as palavras se mostram desnecessárias neste caso, pois uma imagem fala mais que mil palavras.
É como muita tristeza que constatamos que em nossa cidade não houve nenhuma preocupação em cumprir na íntegra o termo de ajustamento de conduta, tão divulgado pela mídia na época em que foi firmado.


Existem catadores no local confira na próxima mostragem.

Conclusão: quantos TAC serão ainda necessários para que o atual gestor do município, Senhor Reinaldo Teixeira, se volte para a resolução dos problemas e atendimento das demandas da sociedade eneapolitana? E mais: até quando o povo dessa terra ficará de braços cruzados esperando o surgimento de ‘salvadores da pátria’? 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Capitão Enéas quando resolverá questões ambientais tão antigas?
PARTE I
Lixão de Capitão Enéas - 16/01/2012
Aterro Controlado ou Lixão?
Verdades e Mentiras...

O problema do lixo é um dos fatores da vida moderna que mais geram discussões entre ambientalistas, governo e população em geral. Em Capitão Enéas, infelizmente o problema não é diferente.

Segundo dados do IBGE 2010, somos aproximadamente 14.206 eneapolitanos e deste total 11.520 compõe o que chamamos de população urbana, ou seja, mais de 80% da população eneapolitana reside na cidade.

Considerando que segundo pesquisas, cada brasileiro gera em média 0,73 kg de lixo por dia, Capitão Enéas gera apenas no perímetro urbano cerca de 8.4 toneladas de lixo por dia.

O aumento da população, somado a falta de compromisso de nossos gestores em conjunto com a falta de educação ambiental, dificulta as ações e o manejo dos resíduos que, na maioria das vezes, são destinados para locais impróprios.
Em Capitão Enéas, temos como alternativa de destinação dos resíduos sólidos -“lixo”, uma área localizada a aproximadamente 6 Km do centro urbano e as placas que lá se encontram, demonstram uma certa confusão dos termos técnicos utilizados pela legislação ambiental.

Afinal o que temos em Capitão Enéas? trata-se de um Aterro Controlado ou um Aterro Sanitário??? Ao que tudo indica, nenhum nem outro, o que temos em nosso município é o modelo de um típico lixão.

  OU

Segundo a NBR 8849/1985 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), aterros controlados são mais apropriados do que os lixões, mas menos adequados do que os aterros sanitários.



A diferença básica entre um aterro sanitário e um aterro controlado é que este último prescinde da coleta e tratamento do chorume, assim como da drenagem e queima do biogás (Por não ser obrigatória a implantação de sistema de coleta e tratamento de líquidos percolados- chorume e de sistema de drenagem de gases nos aterros controlados. É comum nestes locais haver contaminação de águas e do solo).  Portanto, o aterro controlado deve se uma alternativa paliativa mais urgente. O aterro sanitário é a melhor opção, já que neste o terreno é impermeabilizado, o material é compactado e todo o líquido é drenado e tratado. Observamos que, o aterro controlado deve ser construído e operado exatamente como um aterro sanitário.

Nos aterros controlados os resíduos sólidos também devem receber uma cobertura de solo ao final de cada dia, o que infelizmente constatamos não ocorrer em Capitão Enéas. As características de funcionamento do aterro dito “controlado” em Capitão Enéas são na verdade características de lixão.


A opção de utilizar a nomenclatura de aterro sanitário ou mesmo de aterro controlado é uma forma de “disfarce” das condições de recepção e tratamento dos resíduos, típica de municípios que não possuem uma verdadeira política de gerenciamento dos resíduos sólidos ou falta de conhecimento dos termos técnicos ambientais. 

domingo, 15 de janeiro de 2012


PARALISAÇÃO DA BR-251 PREVISTA PARA AMANHÃ(16)

Prefeitos manifestam pela duplicação da rodovia.
Em reunião na quinta feira na sede da Associação dos Municípios do Médio São Francisco-Ammesf, em Pirapora, com participação do deputado federal Zé Silva, foi discutido a manifestação em prol da duplicação e melhoria da BR-251, no trecho entre Montes Claros até o entroncamento com a BR-116, no Vale do Jequitinhonha.
Após a reunião a assessoria de imprensa da Ammesf, que é presidida pelo prefeito de Capitão Enéas Reinaldo Landulfo, distribuiu nota informando que o movimento de paralisação da rodovia vai acontecer na segunda-feira (16), às 8 horas, na altura do Posto Fiscal e não mais no Hotel Fazenda Bonjuá, conforme informação anterior. A modificação do local do movimento foi orientação da Polícia Rodoviária Federal acatada pela Ammesf.
Tem buraco no buraco.
Segundo o Ministério dos Transportes na próxima semana sai a licitação para reforma do trecho Montes Claros/Salinas.
A preocupação com a BR 251, principalmente no trecho da serra de Francisco Sá, está presente em todos que transitam por essa rodovia. É correr risco de vida trafegar na 251, a rodovia da morte, principalmente nas proximidades da entrada para Grão Mogol, mesmo antes das chuvas e da buraqueira que se transformou essa estrada. É válido, no nosso entender, qualquer apoio ou solidariedade que venha a resultar na melhoria do trafego, pois assim se preserva vidas. O que incomoda aos moradores e aos que transitam pelas ruas de Capitão Enéas, cidade que deveria ser administrada pelo presidente da Ammesf, é que as ruas daquele lugar estão piores que a BR e nada tem sido feito por Reinaldo Landulfo. Nas avenidas de Capitão Enéas está impossível dizer se a via de trafego foi um dia calçada ou asfaltada.
A idéia de paralisação para manifestar descontentamento é tão boa que poderá ser utilizada para que os moradores do bairro Sapé se aglomerem nas ruas, mas a interdição é desnecessária, pois a maioria das ruas do lugar se encontram mesmo intrafegável. Pode-se até cuidar do buraco dos outros, mas antes cuidemos dos nossos,principalmente quem tem telhado de vidro.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


Resgatando Nossa História II
Onde tudo começou

O bairro Santo Antônio entra para a história da nossa cidade como um marco de origem do desenvolvimento, sendo que, sai na frente implantando a primeira feira livre, abrindo as portas para o desenvolvimento comercial, e o crescimento da economia daquela época a qual atraia pessoas de várias regiões a se integrarem no comercio local.

É importante destacar a indispensável contribuição do pedreiro Pernambuco que além de pedreiro era uma espécie de engenheiro, no qual efetivou a construção de importantes obras que marcaram a história desse bairro. Em obras que existem até os dias de hoje, como a igreja, o antigo cimentão ou mercado, o cinema que mais tarde passa a ser primeiro posto de saúde da cidade, e as principais residências do citado bairro. E claro que algumas já passaram por reformas e outras se perderam.

         O bairro foi o primeiro a contemplar a luz elétrica e a água encanada, que era armazenada em caixas e depois enviada para chafariz. Foi também o primeiro a proporcionar condições de emprego para a população, efetivando ali a construção e funcionamento de uma fábrica de farinha.

Em relação aos meios de comunicação, lazer e entretenimento, é necessário frisar que foi o pioneiro criando e trazendo o primeiro cinema, a primeira televisão, o primeiro rádio, o primeiro telefone e a primeira exposição e vaquejada, sendo ela também a primeira vaquejada que aconteceu no estado de Minas Gerais em setembro de 1969.

         Faz-se necessário saber que tudo isso chegou neste bairro através do senhor Adão da Rocha, homem bastante viajado integrado, dinâmico e disposto a buscar e implantar o progresso. Inspirado na cidade de Montalvânia na qual, em uma de suas viagens, descobre o telefone, o carneiro hidráulico, e a feira livre. Procurando saber como funciona e o que para adquirir. De posse de tais dados, ele vê a possibilidade de trazer para o município essa inovações.

A primeira televisão foi adquirida em Jundiaí São Paulo, os moradores do bairro se associaram para adquirir o aparelho tendo um responsável para cuidar e manuseá-lo, ela era levada todas as noites para onde funcionava o mercado e toda a comunidade podia assistir inclusive os moradores do centro e do bairro Sapé que era vizinho.

 O primeiro rádio veio do Rio de Janeiro, a luz elétrica o Capitão quem trouxe para tocar o seu engenho, era uma grande novidade, o senhor Adão pediu para o Capitão, e o mesmo cedeu. O cinema comportava mais ou menos oitenta pessoas tinham seus filmes adquiridos na cidade de Janaúba, os filmes eram sempre de vaquejadas, de humor, mais precisamente Mazarrope, Bocais, Grande Otelo e outros. Bons tempos! Vinha pessoas de todas as partes da cidade para divertir-se e apreciar a beleza do cinema, eram cobrados ingressos, e funcionava geralmente aos sábados á noite e domingo à tarde.

         Adão da Rocha Pinto, homem visionário e arrojado em tudo que fazia, buscava estar à frente dos acontecimentos da sua época, fazia tudo sem medo de se arriscar. A primeira vaquejada foi inspirada na vaquejada de Palmeiras dos Índios no estado de Alagoas. A vaquejada, e “exposição” foi cenário de grandes atrações artísticas, culturais e econômicas, não só da cidade, mas de toda região, sendo que contava com a participação de artistas, baianas, titias, vaqueiros, danças, comidas típicas de outras regiões do país, e uma infinidade de atrações. Economicamente o comércio deu uma grande alavancada.

Para os comerciantes era período de intensa agitação no mercado consumidor. O primeiro parque de exposição se localizava onde hoje é a copasa. A primeira escola do bairro, hoje é a atual Escola Municipal Jacinto Silveira Neto, tendo como primeira professora Inácia Bezerra. Anos depois o Prefeito Djalma Marque de Abreu efetua a primeira reforma na referida escola e o prefeito Jacinto Landulfo Teixeira (Tim) reforma a atual praça Adão da Rocha.

         O bairro já foi agraciado por uma padaria de propriedade do senhor David Lopes e por uma creche mantida com recursos com recursos da visão mundial ( EUA ). Apesar de não se ter mais o cinema, a vaquejada, o mercado e a feira livre, o bairro se encontra hoje bem estruturado, possuindo o mesmo posto de saúde ampliado reformado e em outro lugar. A mesma praça, a mesma igreja, a mesma escola, porém todos reformados e ampliados e ampliados, uma grade parte do bairro asfaltada, uma fábrica de produtos de laticínios, a copasa, e uma creche mantida pela prefeitura.

Bibliografia

José Beba, Dona Noeme, Dona Genera, Corujinha, Adão da Rocha. 
II parte do documentário por Rita de Cássia.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Como podemos acabar com a Corrupção em nossa comunidade?


Como podemos acabar com a Corrupção em nossa comunidade se não existe uma Educação com este objetivo? Educar é progredir, é renovar, é melhorar padrões e comportamentos, e pode acontecer em qualquer idade. Sem dúvida, é difícil acabar com a Corrupção, que sempre existiu, mas é possível diminuí-la, combatê-la. Como todos os vícios, tende sempre a aumentar, podendo atingir um grau irremediável. Seus efeitos podem levar à degradação ao desatino pessoal de grandes homens.

A Corrupção não ocorre só no poder público e no relacionamento com o poder público; extravasa para todas as áreas. É um vício que se generaliza com facilidade; faz adeptos e cúmplices. Muitas vezes, a droga é um de seus efeitos, porque quem se torna indigno adquire a tendência para o mal.

Há homens instruídos, até mesmo de grande erudição, que são corruptos. A Corrupção não colide com Instrução, porém, colide de cheio com a Educação: o que nos dá plena idéia dos dois campos completamente diferentes. Instrução é aquisição de conhecimentos, de saber. Educação é procedimento, conduta. Por isso, defendemos a tese da Educação das gerações presentes e futuras, ao lado da Instrução ou concomitantemente com essa.

Segundo a Educação que recebem, os homens tornam-se, para sua comunidade, uma recompensa, ou um castigo. O mesmo acontecendo com os filhos em relação aos pais.
O problema da Corrupção seria resolvido com a punibilidade dos corruptos? É claro. Todavia, antes, terá de haver inquéritos com critério e seriedade, apurando responsabilidades.

Acontece, porém, que esses inquéritos estão sujeitos a muitas circunstâncias burocráticas, a influências diversas, inevitáveis, que mudam o curso dos acontecimentos. Provar é difícil em todas as áreas. Crimes horrorosos estão aí na face da sociedade e não se consegue pôr a mão em seus autores e responsáveis.

A democracia é o melhor regime, não há dúvida, porque é o regime do direito e da liberdade, mas abre ensejo, por isso mesmo, há distorções e manobras nem sempre benfazejas. Os jornais noticiam livremente, bem como as televisões; discute-se nas assembléias, o povo toma conhecimento e os comentários se sucedem em todos os segmentos sociais. Portanto, prevalece à necessária crítica democrática. Resolve o problema? Se assim fosse, já estaria plenamente resolvido.

Ressalte-se que a democracia tem em sua essência a liberdade da palavra, a possibilidade de que a verdade amplamente divulgada fará com que o público possa ter juízo, equilíbrio. Em nosso País, tem havido crítica sem censura à Corrupção. Muita. Nos programas de televisão, as manifestações são contundentes, evidenciando as possíveis indignidades nas administrações públicas. Por acaso, essa prática redundou em algum efeito positivo? Produziu em nossa sociedade algum resultado efetivo contra a Corrupção? Que se saiba, não. Na pratica, o que acontece são retaliações noticiosas.

Educar é o caminho, imprimindo no caráter dos homens, desde cedo, a virtude da justiça. Aprende-se essa virtude como se aprende a ler e a escrever, desde que seja ministrada no lar e nas escolas. Sua influência é grande no comportamento individual e coletivo, modificando a personalidade que conduz o educando a receber sempre as conseqüências de seus atos. Não se pode considerar educada a pessoa incapaz de conduzir-se na vida, sem vontade própria. É a aquisição do hábito da liberdade. O cidadão só é alguém quando aprender a resolver-se por si mesmo. É, então, homem livre, ou digno de liberdade. Sente-se a si próprio, forma a consciência de seu valor, o sentimento de sua personalidade. Como conseqüência, é capaz de iniciativas.” Em favor do seu Bem e da comunidade.

Quem pratica a Corrupção, é evidente, não se encontra preparado para responder por seus atos, o que acontece, então, de modo geral, em sua vida particular ou pública. Não foi educado para isso. Assim, acha fácil negar suas próprias ações ou escondê-las em proveito pessoal. Pratica suas indignidades, achando-as muito naturais, sem medir suas conseqüências e a extensão de seus malefícios.

A boa Educação do caráter rejeita a Corrupção. É essencial a formação do caráter dos jovens. Excluí-la, como se vem fazendo, não é admissível.