Prefeito Reinaldo Landulfo Teixeira descumpre lei eleitoral e agride blogueira
Ontem (dia 26 de julho de 2012), o prefeito de Capitão Enéas Sr. Reinaldo Landulfo Teixeira fez a entrega das tão sonhadas bicicletas do Governo Federal, divulgada em várias postagens neste blog. A velha estratégia política concretizou mais uma vez em nosso município em período eleitoral, onde gestores utilizam da máquina pública para conquistar o eleitor nas vésperas da eleição.
No dia 12 de julho de 2011 em primeira mão o blog divulgou que o município de Capitão Enéas teria sido contemplado com o programa do Governo Federal “Caminho da Escola”, onde 250 alunos da rede pública de ensino seriam contemplados com uma bicicleta. Desde esta data acompanhei o processo nos sites públicos do MEC.
Reivindiquei a entrega das bicicletas, mostrando fotos de outros municípios contemplados pelo programa no mesmo período como mostra a postagem dia 27 de outubro de 2011.
Oito meses após sermos contemplados pelo Programa Federal, as bicicletas ainda não haviam sido entregues pela prefeitura aos alunos, e mais uma vez postei uma matéria de indignação e denúncia, pois as tão sonhadas bicicletas estavam amontoadas nos fundos da Prefeitura, cobertas apenas por um plástico preto e totalmente vulnerável. Sabendo previamente que a entrega de tais bicicletas, como sempre, aguardariam as vésperas das eleições.
Tal suspeita levantada por este blog foi concretizada na manhã de ontem (26/07/2012), quando o prefeito com seus confiados promoveram o evento no ginásio da cidade.
Era notória a alegria das crianças ao receberem a tão esperada bicicleta escolar, pena que a intenção das autoridades municipais (prefeito e secretária de educação), que somente agora resolveram fazer a entrega, não era as melhores. Pois, ao que tudo indica, visam apenas seus próprios interesses políticos, haja vista que somente agora, há 02 meses das eleições municipais resolveram entregar as bicicletas.
Confesso que fiquei emocionada com a felicidade dos pais e principalmente das crianças. Participar deste momento em que tanto lutei para que acontecesse me deixou feliz até o momento que fui acusada pelo Sr. Reinaldo de ser a mandante de um ato de extrema baixeza, coisa de moleque, de gente pequena, baixa, carregado de atitudes estranhas, “uma cilada”, por sinal muito mal montada.
Reinaldo Landulfo nitidamente incomodado com minha presença foi até ao meu encontro e ficou de pé parado em minha frente, onde tive a reação de cumprimentá-lo, estendendo-lhe a mão em cumprimento. Neste exato momento, o “rei” em tom de ameaça disse que eu precisava respeitar mais as pessoas e que tomasse cuidado! Ficasse esperta! Criticou-me por está “sempre na cola”. Por um momento me sentir intimidada com tais ameaças e até pensei em ir embora, mas não desistir de documentar seu discurso, pois ele (ou eles) estavam naquele ato cometendo uma grave infração eleitoral, e quem sabe planejava intensifica – lá, convidando para uma mesa já posta os seus candidatos a seqüência do “reinado”.
Após um bom momento, eu estava tirando fotos dos estudantes em suas bicicletas, quando fui comunicada pelo Sargento Lopes e em companhia o Soldado Oliveira, que eles estavam ali naquele local atendendo um chamado do prefeito o qual fez uma denúncia dizendo que eu havia mandado jogar pedras no evento.
Quando neste momento o Sr. Reinaldo veio ao nosso encontro totalmente desequilibrado afirmando em alto e bom som com o dedo indicador apontado, que era eu a mandante do suposto apedrejamento. Indignada questionei se ele tinha provas, para uma grave acusação totalmente infundada e absurda?! Pois em nem um momento me afastei do local e nem um momento mantive conversas isoladas, não estava com telefone celular, além de “pesar dos pesares” está naquele momento compartilhando da alegria das pessoas contempladas com as bicicletas, como poderia ter mandado alguém do lado de fora atirar pedras?
Pois o Sr. Reinaldo reafirmou que eu era a mandante e por duas vezes repetiu a frase: “Os meninos disseram que foi a Gerlice a mandante”! Então perguntei a ele se poderia gravar tal acusação, ao tentar filmá-lo, pois o mesmo esbravejava tal calúnia, fui surpreendida pelo acusador, que de forma totalmente agressiva tentou tomar a câmara digital da minha mão pois na mesma estava registrado o discurso do prefeito e seu ato de infração eleitoral.
Retirei-me do local antes do término do evento, para tomar algumas medidas cabíveis em minha defesa e em defesa da democracia. Após ter ido às duas representações policiais fui para o fórum em Francisco Sá e fiz uma representação de Crime Eleitoral ao Ministério Público e como resultado das agressões tive que passar por um médico legista que confirmou que houve lesão causada pela alça de nylon da máquina fotográfica, e que, com dificuldades digito esta postagem devido a distensão muscular provocada pelo ato absurdo do Prefeito.
O curioso que as supostas crianças, que segundo o Prefeito, eram mandadas por mim, não foram vistas no local. O Sr. Prefeito então arrolou duas testemunhas, uma afirmou a princípio que tinham conversados com as crianças e que estas disseram que eu era a mandante ( A Testemunha do Prefeito foi o Sr. Gelson Soares, o “Getão”).
Diante da Policia Militar perguntei a várias pessoas se alguém teria visto a tal suposta pedra cair no local. Todas as pessoas que estavam assentadas próximas as mesas dos entregadores das bicicletas, foram unânimes em dizer que não presenciaram tal fato! E um Senhor o qual já mais tinha visto anteriormente, voluntariamente foi qualificado pela PM como testemunha. Este afirmou que estava a todo o momento dentro do ginásio sentado próximo a mesa principal, e que não presenciou nem uma pedra caindo.
Perguntei ao Sargento Lopes se ele havia recolhido a suposta pedra. Ele respondeu que não era necessária a apreensão da pedra, pois não havia causado dano há nem uma pessoa. Mas insistir em querer ver a tal pedra misteriosa, para minha supressa existiam 04 pedras em uma mesa próxima a mesa principal, não apenas uma.
Quando fomos tirar fotos das pedras, prováveis provas da concretização do apedrejamento fomos impedidas, pela testemunha Gelson Soares e por uma servidora municipal que recolheram imediatamente as pedras e deram fins as mesmas.
Braços de funcionários do Prefeito e testemunha recolhendo as pedras momento que tentei fotografa-las. |
Como sempre, senhores blogueiros, que me acompanham nesta caminhada, lanço perguntas para moverem as resposta: Qual vítima ou testemunha que se preocupa dar fim á arma do crime? O curioso é que segundo uma das testemunhas apenas uma pedra teria sido jogada! De onde saíram às outras três pedras? E como tais crianças desapareceram sem serem vistas pela Guarda Municipal que estavam em um bom número no local pelo lado de fora? Por que nenhuma outra testemunha foi arrolada pelo acusador, que afirma ter visto ou conversado com tais meninos? O porquê a testemunha sendo o homem em pleno vigor e teve um contato direto com os infratores, não os detiveram? Se não teve contado com os infratores, como pode afirmar ter sido eu a mandante?
O porquê a testemunha Gelson Soares, não se preocupou em identificá-los para uma possível apreensão policial? Por que, em momento algum se preocupou em descrever tais crianças? Como estavam vestidas? Quantos eram? Como me conheciam? De onde me conheciam? Quando tiveram contato comigo para mandá-las fazer um ato de violência tão viu e sem noção? Por que apenas uma testemunha afirma ter ouvido das crianças o meu nome em um local com aproximadamente 200 pessoas? (O mesmo estava a serviço da Prefeitura). Perguntas estas que espero ver respondidas.
Creio, acima de todas as coisas, na justiça divina e mostro minhas mãos. Mãos inocentes que nunca tramaram o mau e muito menos retirou de alguém o seu direito. Luto por justiça sim! Continuarei lutando! E mostro minhas mãos porque são limpas! Que provem ao contrário! Seguirei sempre de cabeça erguida e mãos limpas contra a corrupção e seus corruptores.