terça-feira, 3 de junho de 2014

Cerca de 30 kg de drogas são apreendidas em ônibus na MGC-122 (trevo de Capitão Enéas)

Droga estava em duas malas no bagageiro de um ônibus da Gontijo; 34 passageiros e o motorista do veículo foram encaminhados para delegacia (de Francisco Sá), já que ninguém assumiu a propriedade da droga.

Maconha, crack e cocaína apreendidos pela polícia (Foto: Michelly Oda / G1)


Quase 30 quilos de drogas foram apreendidos nesta terça-feira (3), na MGC-122, perto de Capitão Enéas, no Norte de Minas Gerais.
De acordo com a Polícia Militar (PM) da cidade, a grande quantidade de entorpecentes foi achada no bagageiro de um ônibus da empresa Gontijo e estava escondida em duas malas. O veículo, que seguia de São José do Rio Preto, em São Paulo, para Vitória da Conquista, na Bahia, foi parado durante blitz montada no km 229, após o registro de várias denúncias anônimas.
Ao todo, foram recolhidos 25 kg de maconha, 2,1 kg de cocaína e 2,25 kg de crack.
Nenhum dos 34 passageiros assumiu a propriedade das drogas e, por isso, todos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil (PC) de Francisco Sá para prestarem esclarecimentos. 

De acordo com o terceiro sargento da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), José Afonso Ferreira Barbosa, os militares realizavam uma blitz na rodovia e depois de receberem uma denúncia anônima de que a droga estaria sendo transportando por um ônibus, os policiais abordaram os veículos, na altura do KM 229, e encontraram a droga em um ônibus da Gontijo, que seguia de São José do Rio Preto (SP) para Vitória da Conquista (BA).
“O ônibus era um normal de linha, não levantava nenhuma suspeita. Sem a denúncia, não o pararíamos”, comentou o sargento.
Dentro do veículo não foi encontrado nada irregular, mas no bagageiro, duas das bolsas continham 25 kg de maconha, 2,1 kg de cocaína e 2,25 kg de crack. Como nenhum dos 34 passageiros assumiu a propriedade da droga, todos foram encaminhados para a delegacia em Francisco Sá. O motorista, responsável pelo ônibus, também foi conduzido.
"Um ônibus de linha teoricamente não levanta suspeitas, porque o controle das empresas com os passageiros e as bagagens é rigoroso", fala o sargento José Afonso Ferreira Barbosa.
Ainda segundo o sargento, a região é utilizada como rota de tráfico de drogas, porque além do fluxo de veículos ser intenso, as estradas interligam Minas Gerais, Bahia e São Paulo.
"Foi um susto, nunca imaginei passar por uma situação destas", fala o metalúrgico Maurício Ferreira.
"Todo mundo foi pego de surpresa, a gente age corretamente e pensa que todo mundo é assim. A viagem vai atrasar e vai nos provocar um transtorno imenso", conta o motorista Valmir Silva, que viajava no ônibus com a esposa e o filho de nove anos.


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