26 MARÇO 2014
Cidade será a primeira do Norte de Minas a levar tratamento de esgoto para 100% dos moradores
Para prefeito, Capitão Enéas inverte o senso comum de que obra boa tem de estar sobre a terra (Foto: Netto Rodriquez)
O município de Capitão Enéas, no Norte de Minas, passa a ser o primeiro da Bacia do São Francisco em Minas Gerais com 100% de esgoto tratado. A obra, que tem previsão de ser entregue ainda no mês de abril, é parte das contrapartidas previstas no projeto de transposição das águas do Rio São Francisco, que inclui a revitalização e recuperação das principais bacias do chamado Rio da Integração Nacional, por meio da construção de sistemas de esgotamento sanitário, controle de processos erosivos, tratamento de resíduos sólidos (lixo), melhoria da hidrovia.
Boa parte desses investimentos não saiu do papel, mas Capitão Enéas, que tem população total de 15 mil habitantes, e outras cidades da região vão ganhar os seus sistemas de tratamento de esgoto. O fato chama a atenção, porque a cobertura de redes de esgoto no país chega a 44,8% da população, segundo o Atlas de Saneamento 2011, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o prefeito César Emílio (PT), o pioneirismo do seu município no quesito saneamento inverte a lógica de que obra boa é a que fica sobre a terra. “A universalização do direito ao esgoto tratado vai garantir mais qualidade de vida e dignidade ao nosso povo. Vale destacar que a obra chega ao fim sem nenhum percalço desde que assumimos o município”, disse César Emílio.
A construção da rede de esgoto foi suspensa na gestão anterior, mas imediatamente retomada apenas 15 dias depois de o atual prefeito tomar posse, em 16 de janeiro de 2013. O prazo previsto inicialmente para entrega do serviço era 16 de junho de 2014, mas a Construtora Exponencial Engenharia, responsável pela obra, acredita que tudo estará pronto na primeira quinzena de abril.
Boa parte desses investimentos não saiu do papel, mas Capitão Enéas, que tem população total de 15 mil habitantes, e outras cidades da região vão ganhar os seus sistemas de tratamento de esgoto. O fato chama a atenção, porque a cobertura de redes de esgoto no país chega a 44,8% da população, segundo o Atlas de Saneamento 2011, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o prefeito César Emílio (PT), o pioneirismo do seu município no quesito saneamento inverte a lógica de que obra boa é a que fica sobre a terra. “A universalização do direito ao esgoto tratado vai garantir mais qualidade de vida e dignidade ao nosso povo. Vale destacar que a obra chega ao fim sem nenhum percalço desde que assumimos o município”, disse César Emílio.
A construção da rede de esgoto foi suspensa na gestão anterior, mas imediatamente retomada apenas 15 dias depois de o atual prefeito tomar posse, em 16 de janeiro de 2013. O prazo previsto inicialmente para entrega do serviço era 16 de junho de 2014, mas a Construtora Exponencial Engenharia, responsável pela obra, acredita que tudo estará pronto na primeira quinzena de abril.
Qualidade de vida
A obra tem orçamento previsto de R$ 12,1 milhões. Desse total, R$ 11,1 são de recursos provenientes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e outros R$ 973 mil da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais).
A intervenção vai universalizar o acesso ao esgoto tratado para 100% dos moradores da cidade, pouco superior a nove mil pessoas. Outro efeito positivo da obra, comemora César Emílio, é a geração de renda possibilitada com a geração de 126 empregos diretos durante a fase de execução da obra. Por exigência da Prefeitura, todos os trabalhadores contratados pela Exponencial Engenharia são moradores de Capitão Enéas. Outras 20 pessoas trabalham em regime terceirizado. Além disso, a empresa recrutou três estagiários de engenharia que moram na cidade.
Foram construídas cisternas compostas por três elevatórias de tratamento de esgoto, duas travessias sobre linha férrea pelo método não destrutivo e uma travessia aérea. Segundo o prefeito, todas as ruas tiveram recomposição do piso.
A intervenção vai universalizar o acesso ao esgoto tratado para 100% dos moradores da cidade, pouco superior a nove mil pessoas. Outro efeito positivo da obra, comemora César Emílio, é a geração de renda possibilitada com a geração de 126 empregos diretos durante a fase de execução da obra. Por exigência da Prefeitura, todos os trabalhadores contratados pela Exponencial Engenharia são moradores de Capitão Enéas. Outras 20 pessoas trabalham em regime terceirizado. Além disso, a empresa recrutou três estagiários de engenharia que moram na cidade.
Foram construídas cisternas compostas por três elevatórias de tratamento de esgoto, duas travessias sobre linha férrea pelo método não destrutivo e uma travessia aérea. Segundo o prefeito, todas as ruas tiveram recomposição do piso.
Fonte:http://luisclaudioguedes.com.br